Diário de Paris: 3.º dia na Torre Eiffel e Jardim do Luxemburgo


Típica foto no Trocadéro

Apesar de termos chegado a Paris num sábado, só pus os olhos na Torre Eiffel na segunda-feira. O motivo? Guardámos a visita a um dos monumentos mais concorridos do mundo para  este dia  para evitar as filas. Ou para evitar passar tanto tempo nas filas. Fomos primeiro ao Jardim do Trocadéro, onde toda a gente tira aquelas fotos nos degraus com vista para a Torre Eiffel. Não contava ver tantas noivas por m2, no entanto. Há mesmo muitas, assim como muitos pedidos de casamento encenados (o que, na minha opinião, fica um tanto ou quanto farsolas).

Ao contrário do que já ouvi muitas vezes, a Torre Eiffel não me desiludiu. Muito pelo contrário. É enorme, linda e imponente. É estranho pensar que foi concebida para ser provisória. Também é estranho - mas muito bom - ver ao vivo um monumento que vi centenas, talvez milhares de vezes, em filmes e fotografias. Tive esta sensação imensas vezes em Paris. Apesar de haver quem ache que subir não vale a pena, optámos por fazê-lo e ainda bem.

Talvez não seja o ponto da cidade do qual se obtenha a melhor vista, mas para mim subir à Torre Eiffel é daqueles bons clichés que têm de ser feitos uma vez. A própria experiência de estar a subir pelo edifício é gira. Ver o chão a escapar debaixo de nós, enquanto atravessamos todas aquelas camadas de ferro. Observar Paris lá de cima, de um lugar tão icónico, em que já foram feitas tantas promessas e pedidos de casamento. É impossível ficar indiferente.

Além da vista que se obtém no segundo piso (e no terceiro, a que não subimos), no primeiro andar há duas novidades. A primeira já pode ser vista em alguns monumentos. Há uma parte em que podemos andar por cima de vidro. O que me faz alguma impressão, confesso, pois tenho vertigens. Mas tem sempre a sua piada. A segunda é um vídeo sobre a Torre Eiffel, com algumas imagens antigas, que dá para ter uma ideia sobre a origem do monumento. Há muita gente que não passa pelo primeiro piso, o que para mim é um desperdício, pois torna a visita mais rica.

Depois da visita à Torre Eiffel fomos a outro sítio incontornável, os jardins de Champ de Mars e tirámos mais algumas fotos. A partir daí continuámos o passeio e passámos pelo Hôtel des Invalides. Estávamos para ir visitar os jardins do Musée Rodin, mas infelizmente o museu está fechado à segunda-feira. Definitivamente fica para uma próxima, pois gostava mesmo de visitar, tanto os jardins como o museu.

Continuámos o passeio e fomos até à Ponte Alexandre III, para mim a ponte mais exuberante e bonita de Paris. É impossível ficar indiferente às esculturas e aos dourados que emolduram de forma tão bonita o Sena e a Torre Eiffel. Possivelmente já viram esta ponte em algum filme, como no Midnight in Paris, no Me Before You ou mesmo no videoclip da Adele, da música Someone Like You.

Depois de tanto passeio - sim, isto foi tudo de manhã - fomos almoçar com a minha irmã. A minha irmã é hospedeira, por isso conseguiu voar para Paris na semana em que estávamos lá. Foi ótimo estar lá com ela, mesmo que tenha sido por poucas horas. Almoçámos num dos restaurantes que gostei mais em Paris, mas isso fica para o prometido post em que vou falar de tudo o que comemos por lá.

Da parte da tarde continuámos o passeio pela cidade. Passámos pela famosa farmácia Citypharma, que tem de facto descontos incríveis. Consegui controlar-me e não trouxe nada, porque de facto não havia nada que precisasse. Este sítio tem imensa gente, até a uma segunda-feira. Nem quero imaginar como é no fim-de-semana. Os preços dos produtos de farmácia são regra geral mais baratos em Paris, mas aqui são ainda mais. Das poucas coisas mais baratas em Paris, diga-se. Achei a cidade mesmo cara.

Depois da Torre Eiffel, o sítio mais bonito onde estivemos na segunda-feira foi o Jardim de Luxemburgo. Este foi criado  em 1612 sob as ordens de Maria de Médicis, que quis sair do Louvre e viver num palácio feito à sua medida. Este jardim é um dos sítios mais populares de Paris, tanto para os locais como para os turistas. Entre as flores e as esculturas, é bom poder sentar por um bocadinho nas cadeiras a gozar o sol.

Depois de passearmos e de relaxarmos um pouco pelo jardim, andámos pela zona de Saint-Germain. Passámos pela Igreja de Saint Sulpice (quem leu o Código Da Vinci conhece de certeza) e percorremos este famoso bairro, onde se encontram cafés icónicos como o Flore e o Deux Magots. Icónicos, caríssimos e cheios de turistas, melhor dizendo. Para terem uma ideia dos preços, uma coca-cola no Flore custa €6. Escusado será dizer que nos limitámos a ver da parte de fora.  


Neste terceiro dia vimos muitas coisas, comemos muito bem, estivemos com a minha irmã e andámos que nos fartámos. Andávamos entre os 16 e os 20 quilómetros por dia, o que dá jeito porque também não nos poupámos nas guloseimas. Basta dizer que todos os dias começavam com um pain au chocolat. Esta foi, sem dúvida, das viagens mais especiais da minha vida. Estão curiosos para conhecer o resto? Deixo-vos uma pista sobre o próximo post. No dia seguinte fomos conhecer o sítio mais feliz do mundo. Conseguem adivinhar qual é?


Mais uma foto típica, a Torre Eiffel e o carrossel


Esta moda dos cadeados pode fazer mal às pontes, mas que é fotogénica, é

Vista da Torre Eiffel


Vista da Torre Eiffel



Vista da Torre Eiffel


Não preciso de pôr legenda, pois não?


Moi-même


Champ-de-Mars


Teve de ser


Ponte Alexandre III


Ponte Alexandre III


Vista da Ponte Alexandre III - e eu


Jardim do Luxemburgo


Jardim do Luxemburgo



Jardim do Luxemburgo


Chateei a irmã para tirar esta


Jardim do Luxemburgo



Jardim do Luxemburgo


Jardim do Luxemburgo


Café Les Deux Magots


Café Flore

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