Catedral de Notre Dame
Regressámos no fim-de-semana de Paris e já só me apetece
voltar. Passámos oito dias incríveis na capital de França, que sem dúvida
merece toda a fama que tem. Mas vamos começar pelo início. Chegámos ao
aeroporto de Orly no sábado, dia 22, às 9h30 da manhã. Infelizmente, o nosso
Airbnb só estava disponível a partir das 15h00, por isso andámos a passear com
as malas até essa hora.
Ficámos neste apartamento,
situado na zona de Saint-Martin. Foi, sem dúvida, uma ótima escolha. É
exatamente como nas fotos, estava impecavelmente limpo e fica numa zona muito
central, com bons acessos e supermercados e restaurantes. A única desvantagem?
Fica num quarto andar, o que se torna muito penoso ao final do dia. Pelas sete noites
pagámos 520€, um preço mesmo muito bom para Paris (até para Portugal).
Gelataria Berthillon
No primeiro dia dedicámo-nos a explorar a Île de la Cité,
uma das duas ilhas situadas no rio Sena e o centro turístico de Paris. É nesta
ilha que se situam a Catedral de Notre Dame, a Sainte-Chapelle e a
Conciergerie. Optámos por visitar apenas
as duas primeiras. A Notre Dame foi um dos monumentos religiosos que me
impressionou mais até hoje, assim como a
Sagrada Família e a Mesquita do Sheikh Zayed. Não sou religiosa - considero-me
agnóstica - mas não consigo ficar indiferente a certos monumentos.
Interior da Notre Dame
A minha primeira impressão de Paris foi 'é tudo como nos
filmes'. Todos os clichés adoráveis estão lá. Os cafés, com as cadeiras viradas
para fora, de forma a se admirar os transeuntes e a vida que acontece nas ruas,
as mulheres a andar de bicicleta com os pertences nos cestinhos e o Sena tão
bonito e cénico. É como fazer parte de um filme. Já tinha visto todas as
referências, só me faltava estar lá. E foi ainda melhor do que pensava.
Sainte-Chapelle
Acho que não podíamos ter começado a visita por sítio
melhor. A Île de la Cité pode ser muito turística, mas também é dos sítios mais
bonitos de Paris. Depois de visitarmos a Notre Dame - cuja visita se torna
ainda mais gira para quem tem o Corcunda de Notre Dame como um dos filmes da
sua infância - fomos à Sainte-Chapelle.
A Sainte-Chapelle é paga, ao contrário da Notre Dame, em que
se paga apenas para subir às torres. A entrada custa 10 euros e eu ainda não
sei se vale a pena. Acho que merece ser visitada uma vez, mas não considero o
preço justo. É que a capela é mesmo pequena. Sabem o que se vê nas fotos? É só isso. Penso que,
para o preço ser justo, devia descer para metade. Mas que a capela é realmente
bonita e diferente da generalidade dos monumentos, sem dúvida.
Shakespeare and Company
Ainda na Île de la Cité, vale muito a pena visitar a
livraria Shakespeare and Company. A primeira livraria parisiense com este nome
foi fundada por Sylvia Beach em 1919 e
era ponto de encontro de escritores como Ernest Hemingway e James Joyce. A
atual Shakespeare and Company foi idealizada de acordo com a original e aprovada
pela própria fundadora, tendo sido frequentada por autores como Henry Miller e
Anaïs Nin. Além de ser um espaço mesmo giro e com imensos livros por descobrir,
ainda apareceu nos filmes Before Sunset
e Midnight in Paris. Obrigatória,
certo?
Gostava de poder traduzir melhor por palavras tudo o que
senti neste primeiro impacto com a cidade luz, mas não consigo. Tinha muitas
expetativas - a par de Nova Iorque, Paris era o sítio que mais queria visitar -
por isso foi tudo mágico. Bem, nem tudo, mas isso fica para depois. Optei por
não falar da comida, porque quero condensar tudo num post à parte. Acho que
tenho algumas boas dicas para vos dar. Apetece-vos continuar a viagem?
O rio Sena
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